sábado, 5 de maio de 2007

Sem Título

Sangue quente escorre pelo chão
Cada gota derramada em vão
Tudo em nome da paixão
Ando confuso,paixão ou punição?
Castigo e dor não são felicidade e amor
Triste redundancia do poeta morto
Palavras expulsas de mente,o aborto
Mas a dor segue destruindo
A alma se comprimindo
Num pequeno espaço da cabeça de um alfinete
O coração não precisa mais pulsar
A inevitavel morte a se aproximar
E o que era ruim fica bom
E o que era azedo fica doce
Mas por que ligar?
Uma duna de sal vai se formar
E matar o que começava a brotar
Sal puro formado de lágrimas e desgosto
Medo de arriscar e de afirmar
Medo ,medo,medo
Medo de te perder ,medo de não te amar
Medo de me corromper ,medo de te deixar

Um comentário:

Nathália E. disse...

Sem palavras...

A não ser as mais sinceras: te amo!