terça-feira, 11 de setembro de 2007

O metro

Andar de metro me deprime
A escuridão lá fora
Lembra o interior da minha alma
E o barulho das rodas de metal
O choro de minha essencia
Que se torna invisivel
A cada dia que passa
O barulho das pessoas a falar
Se confundem com os meus pensamentos
Que martelam o meu cerebro
E esquartejam a minha alma
Com facas feitas de realidade
Sinto me atropelado por tal veiculo
Despedaçado e morto
Falta-me algo essencial
E é por isso que minha essencia
Se desfaz em lágrimas
Me falta algo que não se encontra no metro
E nem em nenhuma de suas estações
Me falta algo que falta no mundo





Do que adianta escrever se ninguem le?
Do que adianta escrever se suas idéias morrem aki mesmo?
Talvez a ultima de uma série de palavras vazias e mal escritas

3 comentários:

Nathália E. disse...

Bonito, mas tão triste que ficou feio...

Amo-te!

Anônimo disse...

sempre as poesias melancólicas q conseguem tocar minha alma!
Inacreditável como vc consegue fazer com que um meio de transporte seja comparado a sentimentos tao puros e internos!
Sabe neh? q to ctg sempre!
e q um dia eu junto tudo isso e publico um livro!
te adoro mt

Unknown disse...

Escrever é a válvula de escape que tu encontra para aliviar os sentimentos que tu carrega dentro de si, então por mais que não haja expectadores, NÃO DEIXE DE ESCREVER!
Este poema é lindo, como todos os outros, mas o que me deixa triste é saber que tudo que está escrito aí, é a reprodução do que tu sente.Sei que tu está triste, num momento de questionamentos pessoais... O que me desconforta é o fato de eu não saber como ajudar. Isso fica martelando na minha cabeça. Palavras podem confortar, mas nunca se igualam a gestos e atitudes. Me sinto inútil, pois não sei como lhe ajudar... Não sei como agir...